quinta-feira, 25 de março de 2010

Shutter Island

Um filme dificil, que chega de uma forma gótica e envolto de loucura.
É dificil, porque quaisquer que sejam as nossas interpretação ao enredo nunca chegaremos a conclusão nenhuma, há sempre uma contradição entre o que viamos e o que nos foi apresentado no final. Por isso considero-o de dificil realização, e dificil para o espectador no que em acreditar.

De certa forma somos todos um pouco loucos, não ao ponto de irmos parar a uma instituição psiquiatrica mas numa loucura "soft", e a questão é: será que admitimos essa loucura?

Dois momentos. O primeiro quando chegamos aos portões da instituição e vamos caminhando compassadamente até parar quando os portões abrem. Uma música de fundo a aumentar o ritmo e de intensidade e o nosso coração a bater e a adrenaliza a subir.
O segundo, quando no final o Leonardo di Caprio, depois das reviravoltas todas, fala com o psiquiatra/colega e volta novamente a criar a dúvida do que tinhamos visto.

De resto, uma banda sonora muito boa, e um diCaprio que falta um pouco para criar a tensão necessária a estes filmes.

1 comentário:

Catarina disse...

Eu gostei bastante deste filme e não achei o final inconclusivo. A resposta está numa frase do último diálogo que ele tem com o médico.

Ainda pulei da cadeira umas quantas vezes. :)