domingo, 30 de março de 2008

I'm not there

Por momentos, durante o filme, pensava afinal aonde é que eu estava. Talvez por não conhecer parte daquele mundo (o do Bob Dylan), ou mesmo por não me identificar com alguns dos seus "living concepts", senti-me meio fora de contexto durante quase todo o filme. Definitivamente Eu não estava lá ...

Uma forma diferente de contar e mostrar a vida de um excelente músico, através de 6 (ou 7) outras personagens, valoriza mais este filme.
De facto, não fiquei muito entusiasmado, mas acho que houve uma boa realização e as interpretações do Marcus Carl Franklin, Cate Blanchet e Christian Bale muito boas.

Citações:
Jude: [to a crucifix] How does it feel?

Arthur: I accept chaos. I don't know whether it accepts me.

sábado, 22 de março de 2008

O Amor nos Tempos de Cólera

Eu acho mesmo que o melhor é ler o livro. Terá concerteza mais ilusão do que ver a ilusão daquela história de amor.

Do resto, uma boa fotografia e imagens interessantes de uma Colômbia que desconhecemos. Talvez mais um país a juntar à lista de locais a visitar um dia.

Citações:
Florentino Ariza: Shoot me. There is no greater glory than to die for love.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Caramel

Simplesmente um filme giro, cheio de bom humor e amizade, que nos delicia com mulheres lindas dentro de um "contexto sonoro" (chamemos-lhe assim, ao facto do filme ser falado em libanês) diferente e que nos deixa água na boca com o caramelo.
Não é um filme que conta uma história com principio, meio e fim, mas que enquanto a história decorre somos forçados a conhecer a vida daquelas amigas e depois no final quando o filme termina, lá vamos nós sossegados para casa e a saber que algures irão haver 4 mulheres no mundo a viver a sua vida da mesma forma que sempre viveram ...

E é também um filme onde estamos em Beirute e não nos lembramos dos bombardeamentos que aquela cidade sofre.
Onde vemos felicidade e não nos lembramos das dificuldades que aquele povo deve sofrer ao longo deste tempo de guerra.
E onde vemos pura amizade e percebemos que de facto é a amizade que nos suporta nesta vida.

Não esquecer este nome Nadine Labaki. Além de bonita actriz, tem também um grande potencial artistico (como actriz ou realizadora ainda não sei), por isso espero-a ver mais vezes a partir de agora.

domingo, 16 de março de 2008

2 irmãs, 1 rei

O que poderia esperar de um filme com Natalie Portman e Scarlett Johansson?
Não é que seja fã delas, ou fique embeiçado por elas, mas elas dão aquele "elan" a qualquer película em que participem.
De modos que achei a Natalie Portman não encaixava muito naquela personagem de época. Ela tem um ar de rapariga mais moderna e fashion.
A Scarlett, já penso que encaixava melhor na personagem de Maria, mas não deslumbrou porque basicamente foi o suporte da Ana (Natalie Portman).
O filme fala-nos das cumplicidades e manipulações que se criavam à volta da corte para que os subditos do Rei pudessem continuar a disfrutar dos prazeres e realezas daquela época.
Apesar de tudo, gosto também destes filmes de época e que me transmitem realidades do passado onde tudo era bem diferente do que é agora, quer culturalmente, quer socialmente ou mesmo em termos de ideais.

Citações:
Mary Boleyn: We’re sisters
Anne Boleyn: And therefore born to be rivals.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Persépolis

"A minha vida dava um filme indiano", este seria porventura o titulo do meu filme autobiográfico (de animação como é óbvio)... um dia, quiçá.
À semelhança de Persépolis, era capaz de ilustrar um conjunto de actos de bravura e outros nem por isso, com algum teor de loucura e uns pozinhos de trapalhice (... ou talvez trapalhice com loucura misturada), que ao longo 30 e poucos anos fazem jus à minha condição de insatisfeito por tudo e por nada. E penso que isto não há-de ficar por aqui, eventualmente alguns episódios marcantes ainda estarão para acontecer ...

Persépolis, é assim também um filme de animação autobiográfico de Marjane Satrapi. Marjane Satrapi é uma autora de BD iraniana, que escreveu e criou esta banda desenhada que agora está transformada em filme de animação, e que se baseia na sua vida desde a altura que era uma criança com ideias firmes até à altura em que mais adulta se vê obrigada a fugir do seu país por força do regime que lá impera.
Aqui nesta longa metragem de animação, temos oportunidade de perceber como o povo iraniano vive ou viveu a instabilidades dos regimes que politicamente e teocraticamente vão governando um país, na pele de uma criança, adolescente e mulher.

A vida não faz sentido se não continuar-mos a ter esperança de que as nossas crenças e sonhos de criança um dia se realizarão. É uma busca, ou tem de ser uma busca continua para que Nós, possamos mudar este mundo que não é de maneira nenhuma aquele que idealizamos enquanto ingenuamente ... sonhamos.
A mensagem que retiro deste filme, na minha introspecção, é uma mensagem de esperança.

Também gostei. Um filme para a minha lista de colecção (que um dia estará dísponivel nas minhas prateleiras).


Citações:
Marjane's grandmother: The first marriage is practice for the next one.

domingo, 9 de março de 2008

Este País Não é Para Velhos

Mas porque raio este filme ganhou os óscares mais importantes, fiquei a pensar depois de sair da sala de cinema.
Com um argumento simples, sem nada de excepcional e uma história que se conseguia facilmente perceber o final qualquer que fosse o desfecho.
Depois, fui ficando fascinado com algumas cenas do filme. Se ao todo do filme, pudermos focarmos em determinadas cenas, então já consigo perceber porque "No Country for Old Man" ganhou os óscares que ganhou. Para quem já viu, lembrem-se disto(http://www.youtube.com/watch?v=dKrekMKl_Vk), disto (http://www.youtube.com/watch?v=WtNvBDYWFUg) e disto (http://www.youtube.com/watch?v=0xvxljuUj2g) ... simplesmente divinais (entre outras).
Primeiro o ar demoníaco de Anton Chigurh (Javier Barden), depois novamente Barden na cena que melhor define a sua personagem, a de um assassino demente. A última cena que me refiro é uma autêntica trama psicológica, de ver até onde cada um dos personagens cede ao outro.

Deu gosto imaginar estas cenas depois, na minha introspecção "à posteriori".

O Javier Barden, está mesmo divinal com o ar de psicopata-demoníaco-alucinado e um cabelinho à tijela para jogar com a voz pesada e latina de escárnio.

E também, um Tommy Lee Jones que está lá naquele filme para mostrar que este mundo já não é para homens ... de outras eras. Para ele, todo aquele genocídio já não faz parte da sua "jurisdição mental".

De facto, um excelente filme, cheio de cenas intencionais e excelentemente dirigidas.

Citações:
[first lines]
Ed Tom Bell: I was sheriff of this county when I was twenty-five years old. Hard to believe. My grandfather was a lawman; father too. Me and him was sheriff's at the same time; him up in Plano and me out here. I think he's pretty proud of that. I know I was. Some of the old time sheriffs never even wore a gun. A lotta folks find that hard to believe. Jim Scarborough'd never carry one; that's the younger Jim. Gaston Borkins wouldn't wear one up in Camanche County. I always liked to hear about the oldtimers. Never missed a chance to do so. You can't help but compare yourself gainst the oldtimers. Can't help but wonder how theyd've operated these times. There was this boy I sent to the 'lectric chair at Huntsville here a while back. My arrest and my testimony. He killt a fourteen-year-old girl. Papers said it was a crime of passion but he told me there wasn't any passion to it. Told me that he'd been planning to kill somebody for about as long as he could remember. Said that if they turned him out he'd do it again. Said he knew he was going to hell. "Be there in about fifteen minutes". I don't know what to make of that. I surely don't. The crime you see now, it's hard to even take its measure. It's not that I'm afraid of it. I always knew you had to be willing to die to even do this job. But, I don't want to push my chips forward and go out and meet something I don't understand. A man would have to put his soul at hazard. He'd have to say, "O.K., I'll be part of this world."

quarta-feira, 5 de março de 2008

Haverá Sangue

A rever, ... ah pois
E então porquê?

Dificilmente vejo filmes repetidos, mesmo pela televisão é normal não ver os filmes repetidos. There will be blood, considerei um filme interessante pelas apresentações que vi e pelas criticas que li.
Já não foi a primeira vez que me aconteceu, embora também nunca tenha acontecido mais que 1. Portanto esta é a segunda. A história resume um pouco a história dos colonizadores na América, na prospecção de ouro e petróleo e a forma como a ganância e a ...

ZZZZzzz
....zzzzzzzz


E depois no final, que ganda cena ... Muito fixe mesmo a cena final (e não sonhei!!!!, já estava bem acordado)

Citações:
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