quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Call Girl

Fui ver. Achei que seria uma boa propaganda do cinema tuga, não só pela Soraia (obviamente ;;)), mas também por alguma expectativa sobre a trama envolvente.
Saí de lá a considerar o tempo mais ou menos bem gasto. O problema foi ter mesmo ficado mais de 2 horas a olhar para uma história, que embora achei que estivesse bem elaborada, mas que não havia desenvolvimentos nenhuns. Parecia que andavamos sempre no mesmo, ali às voltas algures entre o Alentejo e Lisboa.
Penso que a falta de adrenalina foi evidente e a passividade com que as acções aconteciam tornou o que até poderia ser um bom filme, num filme banal. Será que queriam fazer o filme à imagem do alentejo?? é a pergunta que agora me ocorre (sem depreciativismos) ....

Não queria um filme à Hollywood, com grandes perseguições ou cenas policiais todas elaboradas, porque reconheço que a falta de euros poderia ser entrave a grandes encenações, mas que seria interessante criar algum suspense ao "thriller" existente.

Alguns pormenores que ficaram. A referência a "Cães Danados" de Tarantino, quer no poster quase sempre presente no escritório do Vasco (Ivo Canelas), ou pela maneira de vestir também do Vasco, igual aos personagens do mesmo filme, fato preto, camisa branca, gravata fina e preta, e óculos de sol pretos.
Também o António Pedro Vasconcelos (o realizador) a fazer-se mostrar no final do filme, à lá Hitchcock.


Citações:
"Filho da puta."
"Meu cabrão"
"Vai-te foder"

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