quinta-feira, 13 de março de 2008

Persépolis

"A minha vida dava um filme indiano", este seria porventura o titulo do meu filme autobiográfico (de animação como é óbvio)... um dia, quiçá.
À semelhança de Persépolis, era capaz de ilustrar um conjunto de actos de bravura e outros nem por isso, com algum teor de loucura e uns pozinhos de trapalhice (... ou talvez trapalhice com loucura misturada), que ao longo 30 e poucos anos fazem jus à minha condição de insatisfeito por tudo e por nada. E penso que isto não há-de ficar por aqui, eventualmente alguns episódios marcantes ainda estarão para acontecer ...

Persépolis, é assim também um filme de animação autobiográfico de Marjane Satrapi. Marjane Satrapi é uma autora de BD iraniana, que escreveu e criou esta banda desenhada que agora está transformada em filme de animação, e que se baseia na sua vida desde a altura que era uma criança com ideias firmes até à altura em que mais adulta se vê obrigada a fugir do seu país por força do regime que lá impera.
Aqui nesta longa metragem de animação, temos oportunidade de perceber como o povo iraniano vive ou viveu a instabilidades dos regimes que politicamente e teocraticamente vão governando um país, na pele de uma criança, adolescente e mulher.

A vida não faz sentido se não continuar-mos a ter esperança de que as nossas crenças e sonhos de criança um dia se realizarão. É uma busca, ou tem de ser uma busca continua para que Nós, possamos mudar este mundo que não é de maneira nenhuma aquele que idealizamos enquanto ingenuamente ... sonhamos.
A mensagem que retiro deste filme, na minha introspecção, é uma mensagem de esperança.

Também gostei. Um filme para a minha lista de colecção (que um dia estará dísponivel nas minhas prateleiras).


Citações:
Marjane's grandmother: The first marriage is practice for the next one.

Sem comentários: