165 euros / 5 euros(preço médio) = 33 sessões de cinema.
Desde o inicio do ano, foram cerca de 33 sessões de cinema.
A partir de agora é à borlix até ao fim do ano.
Faltam 7 meses, cerca de 28 semanas. Digamos que uma média de 1,5 por semana temos ainda 42 filmes para ver e comentar.
Uff.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
O reino proibido
Bom digamos que já não se fazem filmes como o Karaté Kid, ou séries de Kung-Fu como os Jovens Heróis de Shaolin. Por mais filmes que apareçam, penso que nenhum chegará a esses êxitos. Para mim, e de acordo com as devidas ressalvas temporais, nunca haverá outro filme como Karaté Kid, ou séries de Kung-Fu como o já mencionado J.H.S. ou mesmo Kung-Fu (do David Carradine).
Fui, com este interesse ver este filme de tudo à molhada, e houve quanto baste, mas não me entusiasmou.
O Jackie Chan, para mim é um chinês muito americanizado, logo filmes que se desenrolam na China parece que está fora do seu meio.
O Jet Li, é de outra dimensão, tem um ar muito futurista para fazer filmes de época ou coisa parecida. E depois, a historia do puto-que-leva-porrada-de-todos-e-depois-no-final-dá-uma-sova-a-todos, já está mais que vista e revista nos Karaté Kids I, II, III, (...), ... e ficamo-nos por aí.
Para quando um filme intenso na arte do Kung-Fu, com monges e mestres de artes marciais, como deve de ser???
Fui, com este interesse ver este filme de tudo à molhada, e houve quanto baste, mas não me entusiasmou.
O Jackie Chan, para mim é um chinês muito americanizado, logo filmes que se desenrolam na China parece que está fora do seu meio.
O Jet Li, é de outra dimensão, tem um ar muito futurista para fazer filmes de época ou coisa parecida. E depois, a historia do puto-que-leva-porrada-de-todos-e-depois-no-final-dá-uma-sova-a-todos, já está mais que vista e revista nos Karaté Kids I, II, III, (...), ... e ficamo-nos por aí.
Para quando um filme intenso na arte do Kung-Fu, com monges e mestres de artes marciais, como deve de ser???
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O Segredo de um Cuscuz
A história de uma familia de origem magrebina, no sul de França.
Um pai afastado da familia, que luta por uma vida nova. Procura, depois do seu despedimento, seguir o sonho de um restaurante dentro de um barco. A sua familia, os seus filhos, ajudam-no a lutar por esse desejo. Quando por fim chega a noite da inauguração, tudo acontece-lhe.
Tudo gira à volta de um prato de Cuscuz de Peixe. Delicioso. A mesma familia, reúne-se ao domingo para apreciar esse prato característico de terras magrebinas. Evoca-se a cultura, a religião, o espírito, à volta da mesa. Fala-se alto, grita-se, ri-se, chora-se, como em todas as familias. Sente-se a raiva, e o amor. Onde existe algum carinho, vislumbra-se também a tristeza. Há depois a entreajuda de todos em nome do Cuscuz de Peixe, pena que depois há as "ovelhas negras".
O pai, Slimane, absorve todas as tristezas e crueldades que lhe surjem à frente. Com ar de sofreguidão continua o seu caminho, guardando num silêncio uno toda a sua angústia e dor.
De uma realização muito terra a terra, de Abdel Kechiche, conseguimos perceber perfeitamente como uma familia magrebina se comporta entre os seus.
Uma banda sonora para prestar atenção.
Um pai afastado da familia, que luta por uma vida nova. Procura, depois do seu despedimento, seguir o sonho de um restaurante dentro de um barco. A sua familia, os seus filhos, ajudam-no a lutar por esse desejo. Quando por fim chega a noite da inauguração, tudo acontece-lhe.
Tudo gira à volta de um prato de Cuscuz de Peixe. Delicioso. A mesma familia, reúne-se ao domingo para apreciar esse prato característico de terras magrebinas. Evoca-se a cultura, a religião, o espírito, à volta da mesa. Fala-se alto, grita-se, ri-se, chora-se, como em todas as familias. Sente-se a raiva, e o amor. Onde existe algum carinho, vislumbra-se também a tristeza. Há depois a entreajuda de todos em nome do Cuscuz de Peixe, pena que depois há as "ovelhas negras".
O pai, Slimane, absorve todas as tristezas e crueldades que lhe surjem à frente. Com ar de sofreguidão continua o seu caminho, guardando num silêncio uno toda a sua angústia e dor.
De uma realização muito terra a terra, de Abdel Kechiche, conseguimos perceber perfeitamente como uma familia magrebina se comporta entre os seus.
Uma banda sonora para prestar atenção.
domingo, 18 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Me@Monstra
Nestes ciclos de curtas de animação, em que apresentam sempre qualquer coisa de genial, sonho um dia realizar a minha curta de animação e ser projectada em tela de cinema.
"Um dia lá chegarei."
"Um dia lá chegarei."
quarta-feira, 7 de maio de 2008
My Blueberry Nights - O Sabor do Amor
Talvez um 'dejá vu' de "Lost in Translation", mas na américa, pelo facto de encontrarmos pessoas à deriva consigo próprias.
Norah Jones (a cantora sim), a refazer-se de um desgosto amoroso, encontra refúgio num café nova-iorquino e faz amizade com o gerente do café, e ambos terminam as noites a comer a tarte que sobra e mais ninguém come no café. Tarte de Mirtilos, com gelado.
Entre conversas sobre chaves que resumem histórias de pessoas, e a necessidade de viajar o mais longe possível e encontrar gente nova, com novos horizontes, para no final perceber que quem procura está naquele café, ao sabor de uma tarte de mirtilo.
Precisamos de nos perder para nos encontrarmos, e não perder as chaves para que consigamos abrir as portas fechadas.
A Norah Jones, notou-se que ainda não tem a "escola" de representação, sendo muito estática (não consigo arranjar melhor termo, para dizer que não está à vontade na representação), ao contrário de uma Rachel Weisz fatal que deslumbra na primeira aparição no filme.
Citações:
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they?
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
Elizabeth: It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.
Norah Jones (a cantora sim), a refazer-se de um desgosto amoroso, encontra refúgio num café nova-iorquino e faz amizade com o gerente do café, e ambos terminam as noites a comer a tarte que sobra e mais ninguém come no café. Tarte de Mirtilos, com gelado.
Entre conversas sobre chaves que resumem histórias de pessoas, e a necessidade de viajar o mais longe possível e encontrar gente nova, com novos horizontes, para no final perceber que quem procura está naquele café, ao sabor de uma tarte de mirtilo.
Precisamos de nos perder para nos encontrarmos, e não perder as chaves para que consigamos abrir as portas fechadas.
A Norah Jones, notou-se que ainda não tem a "escola" de representação, sendo muito estática (não consigo arranjar melhor termo, para dizer que não está à vontade na representação), ao contrário de uma Rachel Weisz fatal que deslumbra na primeira aparição no filme.
Citações:
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they?
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
Elizabeth: It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
IndieLisboa, Go Go Tales
Aqui está um excelente filme que duvido que chegue às nossas salas de cinema.
É um filme que aborda a vida de cabaret de strip com dificuldades financeiras e quase a abrir falência. A única possibilidade de não se fecharem portas é a sorte da lotaria de 18 milhões bater à porta do gerente.
É assim que durante 90 minutos somos confrontados com esta película de Abel Ferrara, que faz-nos viver ao longo do filme essas histórias sempre dentro do clube, entre as paredes do escritório de contabilidade e a sala de strip. Ou seja, praticamente o Set de filmagem é o cabaret e não saímos de lá. Excelente.
Depois, os diálogos, simplesmente geniais. (Pena que ainda não consegui arranjar o texto -citação- de um diálogo/monólogo para colocar aqui e que estava lindo)
Willem Dafoe, também a mostrar porque é um excelente actor, sem estar na pele do mau da fita ...
É um filme que aborda a vida de cabaret de strip com dificuldades financeiras e quase a abrir falência. A única possibilidade de não se fecharem portas é a sorte da lotaria de 18 milhões bater à porta do gerente.
É assim que durante 90 minutos somos confrontados com esta película de Abel Ferrara, que faz-nos viver ao longo do filme essas histórias sempre dentro do clube, entre as paredes do escritório de contabilidade e a sala de strip. Ou seja, praticamente o Set de filmagem é o cabaret e não saímos de lá. Excelente.
Depois, os diálogos, simplesmente geniais. (Pena que ainda não consegui arranjar o texto -citação- de um diálogo/monólogo para colocar aqui e que estava lindo)
Willem Dafoe, também a mostrar porque é um excelente actor, sem estar na pele do mau da fita ...
Subscrever:
Mensagens (Atom)