Talvez um 'dejá vu' de "Lost in Translation", mas na américa, pelo facto de encontrarmos pessoas à deriva consigo próprias.
Norah Jones (a cantora sim), a refazer-se de um desgosto amoroso, encontra refúgio num café nova-iorquino e faz amizade com o gerente do café, e ambos terminam as noites a comer a tarte que sobra e mais ninguém come no café. Tarte de Mirtilos, com gelado.
Entre conversas sobre chaves que resumem histórias de pessoas, e a necessidade de viajar o mais longe possível e encontrar gente nova, com novos horizontes, para no final perceber que quem procura está naquele café, ao sabor de uma tarte de mirtilo.
Precisamos de nos perder para nos encontrarmos, e não perder as chaves para que consigamos abrir as portas fechadas.
A Norah Jones, notou-se que ainda não tem a "escola" de representação, sendo muito estática (não consigo arranjar melhor termo, para dizer que não está à vontade na representação), ao contrário de uma Rachel Weisz fatal que deslumbra na primeira aparição no filme.
Citações:
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they?
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
Elizabeth: It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.
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