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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Em Bruges

Na primeira longa metragem de Martin McDonagh, este traz-nos um filme bastante interessante. Por um lado, uma boa forma de publicitar uma cidade algo desconhecida, mas que tem muito a nível cultural para ser explorada e vivênciada. Por outro, uma excelente narrativa acompanhada por bons desempenhos de Colin Farrel, Ralph Fiennes e Brendan Gleeson.
Usando de um humor, se calhar não tão "British" mas "Irish", dois assassinos contratados são enviados àquela cidade medieval belga para fazer turismo depois de um trabalho mal executado. Um adora, o outro não. E assim, inicia-se esta história, que aos poucos vai sendo desvendada e articulada à medida que vão-se sucedendo episódios estranhos.
À semelhança de Cassandra's Dream, Colin Farrel continua a desempenhar papéis de personagens problemáticas e indecisas, enquanto Ralph Fiennes demonstra uma personagem de enorme rudeza e crueldade, mas ao mesmo tempo coerente e concertante com os seus ideais.

Achei interessante, os cenários de Brugges, e os diálogos desconcertantes do Colin Farrel.


Citações
:

Ken: Coming up?
Ray: What's up there?
Ken: The view.
Ray: The view of what? The view of down here? I can see that down here.
Ken: Ray, you are about the worst tourist in the whole world.
Ray: Ken, I grew up in Dublin. I love Dublin. If I grew up on a farm, and was retarded, Bruges might impress me but I didn't, so it doesn't.


Ray: Bruges is a shithole.
Ken: Bruges *is* not a shithole.
Ray: Bruges *is* a shithole.
Ken: Ray, we only just got off the fucking train! Could we reserve judgement on Bruges until we've seen the fucking place?


Ray: Maybe that's what 'ell is, an entire eternity spent in fucking Bruges.

domingo, 25 de maio de 2008

O reino proibido

Bom digamos que já não se fazem filmes como o Karaté Kid, ou séries de Kung-Fu como os Jovens Heróis de Shaolin. Por mais filmes que apareçam, penso que nenhum chegará a esses êxitos. Para mim, e de acordo com as devidas ressalvas temporais, nunca haverá outro filme como Karaté Kid, ou séries de Kung-Fu como o já mencionado J.H.S. ou mesmo Kung-Fu (do David Carradine).

Fui, com este interesse ver este filme de tudo à molhada, e houve quanto baste, mas não me entusiasmou.
O Jackie Chan, para mim é um chinês muito americanizado, logo filmes que se desenrolam na China parece que está fora do seu meio.
O Jet Li, é de outra dimensão, tem um ar muito futurista para fazer filmes de época ou coisa parecida. E depois, a historia do puto-que-leva-porrada-de-todos-e-depois-no-final-dá-uma-sova-a-todos, já está mais que vista e revista nos Karaté Kids I, II, III, (...), ... e ficamo-nos por aí.

Para quando um filme intenso na arte do Kung-Fu, com monges e mestres de artes marciais, como deve de ser???

domingo, 16 de março de 2008

2 irmãs, 1 rei

O que poderia esperar de um filme com Natalie Portman e Scarlett Johansson?
Não é que seja fã delas, ou fique embeiçado por elas, mas elas dão aquele "elan" a qualquer película em que participem.
De modos que achei a Natalie Portman não encaixava muito naquela personagem de época. Ela tem um ar de rapariga mais moderna e fashion.
A Scarlett, já penso que encaixava melhor na personagem de Maria, mas não deslumbrou porque basicamente foi o suporte da Ana (Natalie Portman).
O filme fala-nos das cumplicidades e manipulações que se criavam à volta da corte para que os subditos do Rei pudessem continuar a disfrutar dos prazeres e realezas daquela época.
Apesar de tudo, gosto também destes filmes de época e que me transmitem realidades do passado onde tudo era bem diferente do que é agora, quer culturalmente, quer socialmente ou mesmo em termos de ideais.

Citações:
Mary Boleyn: We’re sisters
Anne Boleyn: And therefore born to be rivals.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Haverá Sangue

A rever, ... ah pois
E então porquê?

Dificilmente vejo filmes repetidos, mesmo pela televisão é normal não ver os filmes repetidos. There will be blood, considerei um filme interessante pelas apresentações que vi e pelas criticas que li.
Já não foi a primeira vez que me aconteceu, embora também nunca tenha acontecido mais que 1. Portanto esta é a segunda. A história resume um pouco a história dos colonizadores na América, na prospecção de ouro e petróleo e a forma como a ganância e a ...

ZZZZzzz
....zzzzzzzz


E depois no final, que ganda cena ... Muito fixe mesmo a cena final (e não sonhei!!!!, já estava bem acordado)

Citações:
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

The Darjeeling Limited

Um filme já esperado desde a umas semanas.
Bastante interessante deste o tema abordado, como o diferente cenário utilizado para tal.
O cenário para mim é algo de fascinante, pois trata-se de uma das minhas metas para realizar. Um viagem de combóio pela India. Acho que só faltou chegar mesmo o cheiro daquelas terras à tela do cinema (bem, mas só de alguns cheiros estou a falar, certo!!!).
O tema, também é algo que nos dias de hoje se vê e creio que nunca vai deixar de existir e será sempre um enigma da nossa existência. A amizade, cumplicidade, confiança, entre irmãos. A questão de entre irmãos, que se não houvesse consanguínidade entre essas pessoas, e se por acaso não fossem "obrigadas a viver dentro da mesma saia", elas realmente iriam ter a mesma amizade se encontrassem noutras circunstâncias e com outros intervalos temporais?

Um filme giro de se ver, e de podermos disfrutar de alguns momentos hilariantes. Penso que Jason Schwartzman está excelente na pele de um dos irmãos, com um ar de despreocupado e meio alucinado (pormenor de passar o filme todo descalço). O Owen Wilson, é uma autêntica Mãe porque confunde-se por estar na pele de irmão mais velho. Quanto a Adrien Brody, personifica o irmão que é o mais distante dos outros.

Mais uma. Aquela viagem de táxi ao ínicio do filme, é algo que é mesmo assim. Sem tirar, nem pôr, uma experiência alucinante viajarmos de táxi em qualquer parte da India (por experiência própria).

A ver nem que seja pela, Natalie Portman (bendita curta-metragem inicial), Viagem de combóio.

Citações:
Francis: [Francis and Peter are beating each other up] You don't love me!
Peter: Yes I do!
Jack: I love you too, but I'm gonna mace you in the face!

Jack: What did he say?
Peter: He said the train is lost.
Jack: How can a train be lost? It's on rails.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Lado Selvagem

Por um lado, uma banda sonora extraordinária, e não tenho muitas mais palavras para esta banda sonora.
Do outro lado, um filme também extraordinário. (happiness)

Uma história que conta muito mais do que um simples viajante solitário e sonhador. Uma (loneliness)história que confunde-se com outras que já vivi pessoalmente. Sempre na procura da felicidade permanente.
No meio de um filme bem construído, uma história contada de forma marcante. É a história de um sonho, que define (discover)a alma de um viajante, sempre à procura do seu limite, daquilo que nos faz viver e procurar experiências diferentes. É a nossa fuga ao desespero da "ordem" que define a nossa vida, no nosso local de trabalho, na nossa vivência entre familia, nas regras que nos (dreaming)impõem, na procura de nada. Mas qual a catapulta que me faz pegar na mochila, partir em frente, sem destino, e sozinho?
Várias são as citações que o caderno do Alexander Supertramp vai registando ao longo da jornada, e que no final do filme me deixam a reflectir sobre elas. Uma das últimas, resume o que a experiência de uma viagem destas, a solo, (Humility) me devolve numa vivência em comunhão com o que o mundo tem para oferecer.
Depois, (courage) a coragem de prescindir de uma vida regrada, de prescindir de uma vida definida, é aquilo que não tive até hoje, e seria o ponto mais alto ao procurar a felicidade que escapa como grãos de areia entre os dedos.
Custa estar só, mas para nos descobrirmos precisamos de nos encontrarmos sozinhos.
E porque vivi, experienciei, e perdi-me para me descobrir, e assim como Supertramp, (life)senti que a Felicidade(wilderness) só é real quando se é partilhada.
E no final, assim como se agradece pela vida feliz que possa ter tido, quero também um dia agradecer e dizer que "Superei todas as missões (silence)impossíveis que se proporcionaram, e por isso me sinto feliz com a vida que Me deste."
Embora a coragem de Cristopher McCandless seja inegável, penso a estupidez da sua morte é brutal. Hoje em dia, todas as mortes por fome são as mais estúpidas que possam haver, qualquer que sejam as justificações.

Citações:
Christopher McCandless: [written into book] Happiness is only real when shared.

Christopher McCandless: If we admit that human life can be ruled by reason, then all possibility of life is destroyed.

Ron Franz: When you forgive, you love. And when you love, God's light shines upon you.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O Sonho de Cassandra

Em sequência de MatchPoint e Scoop, surge-nos agora O Sonho de Cassandra, continuando a saga de Woddy Allen na realização de filmes em Londres com o tema de homicidios por base. Uma fórmula que resultou muito bem com MatchPoint, mas que neste filme dá a sensação de que já vimos do mesmo. Woddy Allen, mostra-nos que um perfeito crime é impossível de fugir a qualquer punição, e que a sorte de alguém é o desespero de outro.
Nos diálogos mantêm uma mesma característica, numa forma low-profile, definindo uma certa "inconsequência lógica" e de algum modo disconexos, mas revelando sempre mais alguma coisa.
Nesta mesma fórmula, surge-nos também uma mulher atraente, que na primeira cena que aparece está vestida com um vestido branco bastante sexy, tal como Nola Rice, na primeira cena que aparece em MatchPoint.

Colin Farrel, acrescenta uma forte representação da sua personagem, conseguindo ao longo do filme um crescimento na intensidade dramática que dá a Terry, um tipo que vive à custa de jogo e apostas, até que se dá mal. Está mesmo muito bem, ao nível se calhar da Cabine Telefónica, onde também esteve muito bem.

Gostei também da banda sonora a acompanhar todo o filme, mantendo sempre alerta o espectador para algo que pudesse acontecer, muito próxima do que se fazia antigamente em filmes de suspense (relembrando eu aqui alguns hitchcocks)

Citações:
Terry: And if God exists?