Talvez um 'dejá vu' de "Lost in Translation", mas na américa, pelo facto de encontrarmos pessoas à deriva consigo próprias.
Norah Jones (a cantora sim), a refazer-se de um desgosto amoroso, encontra refúgio num café nova-iorquino e faz amizade com o gerente do café, e ambos terminam as noites a comer a tarte que sobra e mais ninguém come no café. Tarte de Mirtilos, com gelado.
Entre conversas sobre chaves que resumem histórias de pessoas, e a necessidade de viajar o mais longe possível e encontrar gente nova, com novos horizontes, para no final perceber que quem procura está naquele café, ao sabor de uma tarte de mirtilo.
Precisamos de nos perder para nos encontrarmos, e não perder as chaves para que consigamos abrir as portas fechadas.
A Norah Jones, notou-se que ainda não tem a "escola" de representação, sendo muito estática (não consigo arranjar melhor termo, para dizer que não está à vontade na representação), ao contrário de uma Rachel Weisz fatal que deslumbra na primeira aparição no filme.
Citações:
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they?
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
Elizabeth: It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
IndieLisboa, Go Go Tales
Aqui está um excelente filme que duvido que chegue às nossas salas de cinema.
É um filme que aborda a vida de cabaret de strip com dificuldades financeiras e quase a abrir falência. A única possibilidade de não se fecharem portas é a sorte da lotaria de 18 milhões bater à porta do gerente.
É assim que durante 90 minutos somos confrontados com esta película de Abel Ferrara, que faz-nos viver ao longo do filme essas histórias sempre dentro do clube, entre as paredes do escritório de contabilidade e a sala de strip. Ou seja, praticamente o Set de filmagem é o cabaret e não saímos de lá. Excelente.
Depois, os diálogos, simplesmente geniais. (Pena que ainda não consegui arranjar o texto -citação- de um diálogo/monólogo para colocar aqui e que estava lindo)
Willem Dafoe, também a mostrar porque é um excelente actor, sem estar na pele do mau da fita ...
É um filme que aborda a vida de cabaret de strip com dificuldades financeiras e quase a abrir falência. A única possibilidade de não se fecharem portas é a sorte da lotaria de 18 milhões bater à porta do gerente.
É assim que durante 90 minutos somos confrontados com esta película de Abel Ferrara, que faz-nos viver ao longo do filme essas histórias sempre dentro do clube, entre as paredes do escritório de contabilidade e a sala de strip. Ou seja, praticamente o Set de filmagem é o cabaret e não saímos de lá. Excelente.
Depois, os diálogos, simplesmente geniais. (Pena que ainda não consegui arranjar o texto -citação- de um diálogo/monólogo para colocar aqui e que estava lindo)
Willem Dafoe, também a mostrar porque é um excelente actor, sem estar na pele do mau da fita ...
sábado, 26 de abril de 2008
Nós Controlamos a Noite
É verdade, há filmes assim.
Não que seja um grande filme, achei um filme normal pró mediano. Mas gostei de ver, considerando que deu para me distrair.
Logo a iniciar uma cena escaldante. Uma música da Blondie, a fazer lembrar os anos 80, ... para me fazer traulitar a música ao longo desse dia.
Gostei também a cena da perseguição no meio da chuva torrencial, acho que é a primeira vez que vejo uma perseguição de carros sem grandes velocidades. Achei bastante criativa a cena.
Quanto a interpretações não achei nada de mais.
Não que seja um grande filme, achei um filme normal pró mediano. Mas gostei de ver, considerando que deu para me distrair.
Logo a iniciar uma cena escaldante. Uma música da Blondie, a fazer lembrar os anos 80, ... para me fazer traulitar a música ao longo desse dia.
Gostei também a cena da perseguição no meio da chuva torrencial, acho que é a primeira vez que vejo uma perseguição de carros sem grandes velocidades. Achei bastante criativa a cena.
Quanto a interpretações não achei nada de mais.
domingo, 20 de abril de 2008
O Tesouro Encalhado
Há filmes assim ...
é só mesmo para encher. E enche-se, enche-se, enche-se ... e assim se passa hora e meia. Só tenho pena do tipo na sala de cinema que ria-se às gargalhadas e às pázadas, atrás de mim. Não é que me irritava, mas que ... coitado. Assim, como há filmes assim, há público assim ... como quem nunca foi ver uma comédia ao teatro por exemplo.
A aposta na dupla Kate Hudson e Matthew McConaughey, porque eventualmente foi um par com uma quimica perfeita em "Como perder um homem em 10 dias", ficou desta vez algo forçada porque os personagens que interpretaram formaram uma equipa e não partiram para a competição entre eles, ao contrário do inicio do filme onde parecia que os conflitos existentes poderiam dar um interesse maior ao filme.
Citações:
Ben 'Finn' Finnegan: Come on, Tess. You're not going hit me.
é só mesmo para encher. E enche-se, enche-se, enche-se ... e assim se passa hora e meia. Só tenho pena do tipo na sala de cinema que ria-se às gargalhadas e às pázadas, atrás de mim. Não é que me irritava, mas que ... coitado. Assim, como há filmes assim, há público assim ... como quem nunca foi ver uma comédia ao teatro por exemplo.
A aposta na dupla Kate Hudson e Matthew McConaughey, porque eventualmente foi um par com uma quimica perfeita em "Como perder um homem em 10 dias", ficou desta vez algo forçada porque os personagens que interpretaram formaram uma equipa e não partiram para a competição entre eles, ao contrário do inicio do filme onde parecia que os conflitos existentes poderiam dar um interesse maior ao filme.
Citações:
Ben 'Finn' Finnegan: Come on, Tess. You're not going hit me.
domingo, 13 de abril de 2008
Uma Segunda Juventude
Uma segunda juventude só para termos tempo de terminar o que nos foi impossível terminar dentro do nosso tempo.
Tempo também para voltar a encontrar a pessoa com quem pretendemos partilhar a nossa vida, quando não foi possível no tempo devido.
Existirá mesmo uma segunda oportunidade? Eu quero acreditar que sim.
Gostei dos desempenho de Tim Roth e de Alexandra Maria Lara. Aliás a Alexandra parece-me que vai ser uma nova musa aqui para estes lados.
Embora todas as criticas que li não sejam favoráveis, gostei de ver este filme, mas também não me alongo em muitas explicações.
Tempo também para voltar a encontrar a pessoa com quem pretendemos partilhar a nossa vida, quando não foi possível no tempo devido.
Existirá mesmo uma segunda oportunidade? Eu quero acreditar que sim.
Gostei dos desempenho de Tim Roth e de Alexandra Maria Lara. Aliás a Alexandra parece-me que vai ser uma nova musa aqui para estes lados.
Embora todas as criticas que li não sejam favoráveis, gostei de ver este filme, mas também não me alongo em muitas explicações.
Corações
Numa Paris branca da neve a cair, viajamos entre 6 vidas de personagens que se cruzam em histórias envolventes para os dias de hoje.
São vidas que assemelham-se às nossas, desencontradas e quando pensam encontrar-se voltam a desencontrar-se, ou então vidas escondidas sobre outras vidas, obrigando-se a viver numa inverdade desesperante.
Um filme para ver e reconhecer que o que motiva de facto a nossa vida é o encontrar do "Efeito Surpresa", e por mais que consigamos controlar e orientar-nos por um fio continuo, esperamos sempre que algo surpreendente nos atinja ...
Sobre a realização, uma especial atenção para a neve que caía que fazia a transição entre-cenas. Algo bem interessante.
São vidas que assemelham-se às nossas, desencontradas e quando pensam encontrar-se voltam a desencontrar-se, ou então vidas escondidas sobre outras vidas, obrigando-se a viver numa inverdade desesperante.
Um filme para ver e reconhecer que o que motiva de facto a nossa vida é o encontrar do "Efeito Surpresa", e por mais que consigamos controlar e orientar-nos por um fio continuo, esperamos sempre que algo surpreendente nos atinja ...
Sobre a realização, uma especial atenção para a neve que caía que fazia a transição entre-cenas. Algo bem interessante.
domingo, 6 de abril de 2008
10 000 A.C.
Há filmes que foram feitos para não serem levados a sério.
Em vez de à 10000 anos atrás, imaginei-me sim daqui a 10000 anos, mas em que a evolução da espécie humana regrediu, possivelmente devido a alguma limitação nossa algures no tempo. Depois também apareceram os animais de antigamente, mamutes, dentes-de-sabre, aves gigantescas, etc,.... , e voltou tudo à estaca zero. Ganda chatice, né!!
Este filme conta uma história de heróis, reconhecidos através de premonições e em crenças na salvação dos povos através desses mesmos heróis. Depois há a miúda gira que morre mas não morre, ou o herói que é herói sem saber como, ou então perseguições entre as patas dos mamutes sem que haja esmagamentos ou coisa parecida.
Eventualmente ainda podemos associar alguma das partes do filme, a certos momentos da nossa história mundial, mas nada para levar muito a sério.
Em vez de à 10000 anos atrás, imaginei-me sim daqui a 10000 anos, mas em que a evolução da espécie humana regrediu, possivelmente devido a alguma limitação nossa algures no tempo. Depois também apareceram os animais de antigamente, mamutes, dentes-de-sabre, aves gigantescas, etc,.... , e voltou tudo à estaca zero. Ganda chatice, né!!
Este filme conta uma história de heróis, reconhecidos através de premonições e em crenças na salvação dos povos através desses mesmos heróis. Depois há a miúda gira que morre mas não morre, ou o herói que é herói sem saber como, ou então perseguições entre as patas dos mamutes sem que haja esmagamentos ou coisa parecida.
Eventualmente ainda podemos associar alguma das partes do filme, a certos momentos da nossa história mundial, mas nada para levar muito a sério.
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