Um filme sobre "nada".
E se o "nada" for ter que ficar num feriado a fazer o almoço para 4 velhotas e elas no final sentirem-se felizes, então este é um "nada" de muito valor.
Sabe a Itália. Sem a visitar-mos e mesmo entre os planos fechados da casa de Roma, faz-nos viajar até chegar lá.
Nota para a tradução:
- Como é possível uma tradução, traduzir "D'Artagnan" para "Dartacão"??!!!? ... que parolice!!
domingo, 17 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Wolverine
Pouco há a dizer, penso, quando uma das nossas melhores aventuras de BD são passadas para o écran de cinema. É como que vermos os nossos heróis de carne e osso, em vez de os imaginarmos nas suas lutas.
Impossível fazer uma apreciação cinematográfica para escolher o que de melhor ou pior este filme nos mostra. Basicamente é deixar-nos ir pela história (que está real ao que foi escrita anteriormente) e gostar daqueles super-heróis.
Impossível fazer uma apreciação cinematográfica para escolher o que de melhor ou pior este filme nos mostra. Basicamente é deixar-nos ir pela história (que está real ao que foi escrita anteriormente) e gostar daqueles super-heróis.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Sinais do Futuro
Fui ver este filme por curiosidade e ter ficado atento à apresentação no que se referia à procura de um mistério por causa de um mapa de números.
À medida que o filme ia decorrendo percebi que não era aquilo que estava disposto a ver. Um filme autêntico de série B, que misturava ideias de terror psicológico com fenómenos sobrenaturais e coisas impensáveis ou pouco plausíveis. Não gosto de pensar em ideias sem sentido. No final, catastrófico, cheguei à conclusão que aquilo foi um orgásmico cósmico tido pelo argumentista e realizador.
Do que sobrou, relativamente a questões que pudessemos definir para reflexão, foi a ideia de os fenómenos que ocorrem, serão aleatórios forçando-nos a reagir perante tais factos ou estes mesmos fenómenos fazem parte de um conjunto que têm uma ordem pré-definida e que ocorreram sempre, independemente e autonomamente.
Citações:
John Koestler: How am I supposed to stop the end of the world?
À medida que o filme ia decorrendo percebi que não era aquilo que estava disposto a ver. Um filme autêntico de série B, que misturava ideias de terror psicológico com fenómenos sobrenaturais e coisas impensáveis ou pouco plausíveis. Não gosto de pensar em ideias sem sentido. No final, catastrófico, cheguei à conclusão que aquilo foi um orgásmico cósmico tido pelo argumentista e realizador.
Do que sobrou, relativamente a questões que pudessemos definir para reflexão, foi a ideia de os fenómenos que ocorrem, serão aleatórios forçando-nos a reagir perante tais factos ou estes mesmos fenómenos fazem parte de um conjunto que têm uma ordem pré-definida e que ocorreram sempre, independemente e autonomamente.
Citações:
John Koestler: How am I supposed to stop the end of the world?
domingo, 26 de abril de 2009
The International - A Organização
Uma intriga, e umas quantas conspirações à medida do género de um thriller politico. Desta vez resume-se ao comando que os bancos procuram para obter o controlo dos seus lucros. Em tempos de crise, seremos quase forçados a pensar se de facto esta teoria da conspiração não será de algum modo real.
Um filme com bastante intensidade de acção, onde a cada momento a trama que se desenrola, complica-se ainda mais. Muito boa a sequência do tiroteio no Museu Guggenhein, onde os maus passam para o lado dos bons e aparecem outros maus, etc.
Ficarei atento à sequela ...
Citações:
Jonas Skarssen: What do you want?
Louis Salinger: I want some fucking justice.
Um filme com bastante intensidade de acção, onde a cada momento a trama que se desenrola, complica-se ainda mais. Muito boa a sequência do tiroteio no Museu Guggenhein, onde os maus passam para o lado dos bons e aparecem outros maus, etc.
Ficarei atento à sequela ...
Citações:
Jonas Skarssen: What do you want?
Louis Salinger: I want some fucking justice.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Appaloosa
Um Western é um western.
Lembro-me das tardes passadas a ver os westerns que davam na televisão na altura das férias. Eram grandes filmes, com perseguições, tiroteios, os bons e os maus, os cavalos, as cidades de madeira, ... para mim era tudo muito bom, adorava.
De Appaloosa, não lhe falta quase nada. Estão lá os tiroteios e perseguições, a cidade de madeira e a linha de caminho-de-ferro, os bons e os maus, acho que não faltava mesmo nada ... a não ser a paixão do western.
Faltava o sangue na guelra como um fervilhar em pouca água dos cowboys, as perseguições cheias de intensidade com uma velocidade furiosa entre os caminhos rochosos e os pedregulhos dispersos, um tiroteio no meio de lutas e um disparo que nos deixa em suspense se vai acertar ou não.
Sempre ao longo do filme, faltou um pouco desta chama de "cowbóiada" que sempre me fascinou, apesar de estarem lá todos os pontos obrigatórios do Western.
Mas pelo menos fiquei com vontade de voltar a rever alguns Westerns ... tais como os "7 magnificos", ou "Forte Apache", ou "Duelo ao por do sol", ou ... uma data deles.
Citações:
Everett Hitch: Life has a way of making the foreseeable that which never happens... and the unforeseeable that which your life becomes.
Lembro-me das tardes passadas a ver os westerns que davam na televisão na altura das férias. Eram grandes filmes, com perseguições, tiroteios, os bons e os maus, os cavalos, as cidades de madeira, ... para mim era tudo muito bom, adorava.
De Appaloosa, não lhe falta quase nada. Estão lá os tiroteios e perseguições, a cidade de madeira e a linha de caminho-de-ferro, os bons e os maus, acho que não faltava mesmo nada ... a não ser a paixão do western.
Faltava o sangue na guelra como um fervilhar em pouca água dos cowboys, as perseguições cheias de intensidade com uma velocidade furiosa entre os caminhos rochosos e os pedregulhos dispersos, um tiroteio no meio de lutas e um disparo que nos deixa em suspense se vai acertar ou não.
Sempre ao longo do filme, faltou um pouco desta chama de "cowbóiada" que sempre me fascinou, apesar de estarem lá todos os pontos obrigatórios do Western.
Mas pelo menos fiquei com vontade de voltar a rever alguns Westerns ... tais como os "7 magnificos", ou "Forte Apache", ou "Duelo ao por do sol", ou ... uma data deles.
Citações:
Everett Hitch: Life has a way of making the foreseeable that which never happens... and the unforeseeable that which your life becomes.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Gran Torino
Um filme com nome de carro, mas que não tem muito a ver com o próprio carro.
Gran Torino, conta-nos como um veterano de guerra é "obrigado" a escolher para sua familia os seus vizinhos "hmongs" que dantes foram seus inimigos de guerra, em detrimento dos seus próprios filhos.
Entre nós se calhar, destes próprios exemplos, ter de efectuar esta escolha pode até não ser tão absurda.
Gostei. Um filme que me surpreendeu, com um sentido suave e agradável q.b., muito diferente daquilo que esperava, assente num personagem de natureza crua e dura (capaz de demonstrar ares de cão raivoso) em contraste com um humor muito próprio (os diálogos com o barbeiro, fascinantes). Realmente, penso que aqui se vê quem são de facto os bons actores.
Como realizador, agradeço a forma como logo no inicio, o contexto do filme foi-nos explicado pelos filhos de Walt Kowalski, poupando-nos imenso tempo para o perceber por nós. Muito bom.
No final, adorei a cena "à James Dean" do rapaz a guiar o Gran Torino ao longo da costa e com a música de Jamie Collum em fundo. Genial, a fazer lembrar mesmo os filmes dos anos 70.
(nota de rodapé: incrível, ou não tanto ... depois de tantos filmes em 2009, este foi o primeiro do ano a ir com companhia ... lol thanks ;) )
Citações:
Thao Vang Lor: Excuse me Sir, I need a haircut if you ain't too busy you old Italian son of a bitch prick barber. Boy, does my ass hurt from all of the guys at my construction job.
.....
Barber Martin: There. You finally look like a human being again. You shouldn't wait so long between hair cuts, you cheap son of a bitch.
Walt Kowalski: Yeah. I'm surprised you're still around. I was always hoping you'd die off and they got someone in here that knew what the hell they were doing. Instead, you're just hanging around like the duop dego you are.
Barber Martin: That'll be ten bucks, Walt.
Walt Kowalski: Ten bucks? Jesus Christ, Marty. What are you, half Jew or somethin'? You keep raising the damn prices all the time.
Barber Martin: It's been ten bucks for the last five years, you hard-nosed Polak son of a bitch.
Walt Kowalski: Yeah, well keep the change.
Barber Martin: See you in three weeks, prick.
Walt Kowalski: Not if I see you first, dipshit
Gran Torino, conta-nos como um veterano de guerra é "obrigado" a escolher para sua familia os seus vizinhos "hmongs" que dantes foram seus inimigos de guerra, em detrimento dos seus próprios filhos.
Entre nós se calhar, destes próprios exemplos, ter de efectuar esta escolha pode até não ser tão absurda.
Gostei. Um filme que me surpreendeu, com um sentido suave e agradável q.b., muito diferente daquilo que esperava, assente num personagem de natureza crua e dura (capaz de demonstrar ares de cão raivoso) em contraste com um humor muito próprio (os diálogos com o barbeiro, fascinantes). Realmente, penso que aqui se vê quem são de facto os bons actores.
Como realizador, agradeço a forma como logo no inicio, o contexto do filme foi-nos explicado pelos filhos de Walt Kowalski, poupando-nos imenso tempo para o perceber por nós. Muito bom.
No final, adorei a cena "à James Dean" do rapaz a guiar o Gran Torino ao longo da costa e com a música de Jamie Collum em fundo. Genial, a fazer lembrar mesmo os filmes dos anos 70.
(nota de rodapé: incrível, ou não tanto ... depois de tantos filmes em 2009, este foi o primeiro do ano a ir com companhia ... lol thanks ;) )
Citações:
Thao Vang Lor: Excuse me Sir, I need a haircut if you ain't too busy you old Italian son of a bitch prick barber. Boy, does my ass hurt from all of the guys at my construction job.
.....
Barber Martin: There. You finally look like a human being again. You shouldn't wait so long between hair cuts, you cheap son of a bitch.
Walt Kowalski: Yeah. I'm surprised you're still around. I was always hoping you'd die off and they got someone in here that knew what the hell they were doing. Instead, you're just hanging around like the duop dego you are.
Barber Martin: That'll be ten bucks, Walt.
Walt Kowalski: Ten bucks? Jesus Christ, Marty. What are you, half Jew or somethin'? You keep raising the damn prices all the time.
Barber Martin: It's been ten bucks for the last five years, you hard-nosed Polak son of a bitch.
Walt Kowalski: Yeah, well keep the change.
Barber Martin: See you in three weeks, prick.
Walt Kowalski: Not if I see you first, dipshit
quinta-feira, 9 de abril de 2009
CURTAS-METRAGENS ITALIANAS
Festa do Cinema Italiano.
A primeira vez que saí de uma sala de cinema por ter havido uma apresentação horrível dos filmes em exibição. Um som que ninguém soube fazer alguma coisa para melhorá-lo.
A primeira vez que saí de uma sala de cinema por ter havido uma apresentação horrível dos filmes em exibição. Um som que ninguém soube fazer alguma coisa para melhorá-lo.
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