Um filme em crescendo, com um final devastador.
Um filme como já não via a algum tempo, e que nos dá que pensar.
Seremos nós, merecedores de uma segunda oportunidade de vida? Teremos nós, a capacidade de dar sem receber? Haverá algum dia alguém capaz de fazer justiça, e dar esta segunda oportunidade sem pedir nada em troca para outro que mereça porque simplesmente não teve a sorte do seu lado?
Desde o principio do filme, as peças de um puzzle, estão espalhadas por várias cenas e cada vez mais vão sendo mais densas e sem sentido. No final o puzzle, compõe-se e ficamos extasiados como uma vida vale tanto, quanto mais sete.
Sete vidas, revela um Will Smith, com um papel muito bom, a carregar a emoção e a dor da personagem ao longo do filme de um modo simplesmente fantástico.
Citações:
Ben Thomas: I did something really bad once and I'm never gonna be the same!
domingo, 25 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
A Troca
Bom, não tenho a certeza se este filme está nomeado para algum óscar, mas de certeza que a Angelina merece a nomeação. Achei fantástica a performance dela neste filme. Um mãe solteira que tem um filho desaparecido e contra a justiça californiana, luta sozinha.
Ela consegue transmitir, uma atitude calma e fria, guardando dentro de si a raiva e a dor que uma mãe deve sentir nesta situação, sem recorrer sistematicamente a cenas de "desespero". Um pouco também à semelhança do filme anterior, "A mighty heart", também relativo a uma história verídica, fazia o papel de uma esposa que procurava o seu marido jornalista (Daniel Pearl) desaparecido na palestina.
Extraordinário, também foi o trabalho de produção deste filme. A forma como conseguiram recriar Los Angeles nos anos 20 e 30. Desde os eléctricos vermelhos, às ruas e edíficios, entre outros locais que apesar de não conhecer, estava tudo muito bem.
E o guarda roupa, também notei (pelo menos) a evolução na moda dos chapéus. Inicialmente no filme, e relativamente aos anos 20, as senhoras andavam com chapéus completamente fechados tipo touca na cabeça, e já no fim do filme, os chapéus já tinham abas. Poderei estar a cometer alguma imprecisão já que não percebo nada de moda, mas penso que são pormenores muito cuidados para quem realizou e produziu este filme.
Gostei também da fotografia do filme. Considero que a cena do confronto da Cristine Collins com o assassino na cela, antes da morte dele, como uma imagem fotográfica perfeita da Angelina.
Citações:
Christine Collins: He's not my son.
Christine Collins: Fuck you and the horse you rode in on.
Ela consegue transmitir, uma atitude calma e fria, guardando dentro de si a raiva e a dor que uma mãe deve sentir nesta situação, sem recorrer sistematicamente a cenas de "desespero". Um pouco também à semelhança do filme anterior, "A mighty heart", também relativo a uma história verídica, fazia o papel de uma esposa que procurava o seu marido jornalista (Daniel Pearl) desaparecido na palestina.
Extraordinário, também foi o trabalho de produção deste filme. A forma como conseguiram recriar Los Angeles nos anos 20 e 30. Desde os eléctricos vermelhos, às ruas e edíficios, entre outros locais que apesar de não conhecer, estava tudo muito bem.
E o guarda roupa, também notei (pelo menos) a evolução na moda dos chapéus. Inicialmente no filme, e relativamente aos anos 20, as senhoras andavam com chapéus completamente fechados tipo touca na cabeça, e já no fim do filme, os chapéus já tinham abas. Poderei estar a cometer alguma imprecisão já que não percebo nada de moda, mas penso que são pormenores muito cuidados para quem realizou e produziu este filme.
Gostei também da fotografia do filme. Considero que a cena do confronto da Cristine Collins com o assassino na cela, antes da morte dele, como uma imagem fotográfica perfeita da Angelina.
Citações:
Christine Collins: He's not my son.
Christine Collins: Fuck you and the horse you rode in on.
sábado, 17 de janeiro de 2009
RocknRolla
Um bom filme. Um filme de gangsters londrinos, e com uma dose de humor q.b.
Tem uma banda sonora interessante e também uma boa interpretação de alguns dos actores. Interessante também o facto do realizador efectuar algumas analogias com mundo actual.
Gosto de filmes que têm uma voz de narrador a acompanhar a história, e este é um deles.
Citações:
One One Two: You dirty bastard.
Tem uma banda sonora interessante e também uma boa interpretação de alguns dos actores. Interessante também o facto do realizador efectuar algumas analogias com mundo actual.
Gosto de filmes que têm uma voz de narrador a acompanhar a história, e este é um deles.
Citações:
One One Two: You dirty bastard.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Acabou o meu Medeia Card
Finito um ano de quase 60 movies. Não há um grande filme, vários bons, alguns maus e outros assim-assim.
A Valsa com Bashir, O Cavaleiro das Trevas, O Lado Selvagem, O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford, Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street, Caramel e mais outros... sem grandes justificações estão entre os melhores.
A Valsa com Bashir, O Cavaleiro das Trevas, O Lado Selvagem, O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford, Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street, Caramel e mais outros... sem grandes justificações estão entre os melhores.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Australia
Um conto de fadas tirado do fundo do baú.
Depois, o filme que varia entre o Western, o Drama, o Romance, tudo misturado num continente de um só país. Diria quase um filme épico, pois fez-me lembrar "África Minha" ou "Mogambo", por causa da "donzela" que chega a uma terra diferente, estranha para os seus costumes, que acaba por lutar por ela e no fim sai-se vitoriosa por ter a conquistado.
Um filme que também mostra uma face mais oculta da Austrália, interessante conhecer a sua história dos anos 30/40.
Por outro lado, mostra a grandiosidade do país, com grandes planos das paisagens australianas, embora quase todas (para não dizer todas) realizadas através de CGI's, dá para ficarmos conquistados por aqueles lugares.
Citações:
Lady Sarah Ashley: Let's go home.
Drover: There's no place like it.
Depois, o filme que varia entre o Western, o Drama, o Romance, tudo misturado num continente de um só país. Diria quase um filme épico, pois fez-me lembrar "África Minha" ou "Mogambo", por causa da "donzela" que chega a uma terra diferente, estranha para os seus costumes, que acaba por lutar por ela e no fim sai-se vitoriosa por ter a conquistado.
Um filme que também mostra uma face mais oculta da Austrália, interessante conhecer a sua história dos anos 30/40.
Por outro lado, mostra a grandiosidade do país, com grandes planos das paisagens australianas, embora quase todas (para não dizer todas) realizadas através de CGI's, dá para ficarmos conquistados por aqueles lugares.
Citações:
Lady Sarah Ashley: Let's go home.
Drover: There's no place like it.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
A Valsa com Bashir
Para Óscars.
Uma banda desenhada passada para animação, foi este o meu pensamento enquanto assistia o filme. Mas é mais que uma banda desenhada, são os relatos de uma vida vivida no meio da guerra na palestina transformada em animação.
Gostei imenso, tanto pela forma como a animação estava trabalhada, como à medida que a história se ia desenrolando ficava mais curioso sobre o que de facto tinha acontecido, deixando-me pregado ao écran completamente ... e é isto que gosto do cinema!
No final um excelente "acordar para a vida", de sairmos do imaginário da animação para o real da guerra, e de facto a guerra não tem razão alguma.
Hoje, quando vejo este filme, há uma guerra quase no mesmo sitio, e não sinceramente o porquê.
Além disto, a banda sonora estava formidável, e ali no meio estavam os Cake e em vez de "I bombed Korea every night" passou a "I bombed Beirut" ...
Citações
Uma banda desenhada passada para animação, foi este o meu pensamento enquanto assistia o filme. Mas é mais que uma banda desenhada, são os relatos de uma vida vivida no meio da guerra na palestina transformada em animação.
Gostei imenso, tanto pela forma como a animação estava trabalhada, como à medida que a história se ia desenrolando ficava mais curioso sobre o que de facto tinha acontecido, deixando-me pregado ao écran completamente ... e é isto que gosto do cinema!
No final um excelente "acordar para a vida", de sairmos do imaginário da animação para o real da guerra, e de facto a guerra não tem razão alguma.
Hoje, quando vejo este filme, há uma guerra quase no mesmo sitio, e não sinceramente o porquê.
Além disto, a banda sonora estava formidável, e ali no meio estavam os Cake e em vez de "I bombed Korea every night" passou a "I bombed Beirut" ...
Citações
domingo, 4 de janeiro de 2009
Virtude Fácil
Virtude fácil, ou um filme muito fácil de ver. Sem lugar a grandes enredos ou questões que nos deixam a pensar, é simplesmente um filme cheio de humor ("british humor")para se ver e relaxar.
No epicentro do filme, está a eterna "guerra" entre sogras e noras. Uma sogra agarrada aos costumes de sempre e com tradição de familia, e uma nora cheia de glamour e sem grandes complexos, guerreiam-se de principio a fim. Acompanhadas por um marido descomprometido, vivendo a vida por viver, e com uma piada genial.
É um filme que vale a pena ver, tanto pelo humor de principio a fim, como pelas interpretações que admirei do Colin Firth e da Kristin Scott Thomas.
Citações:
No epicentro do filme, está a eterna "guerra" entre sogras e noras. Uma sogra agarrada aos costumes de sempre e com tradição de familia, e uma nora cheia de glamour e sem grandes complexos, guerreiam-se de principio a fim. Acompanhadas por um marido descomprometido, vivendo a vida por viver, e com uma piada genial.
É um filme que vale a pena ver, tanto pelo humor de principio a fim, como pelas interpretações que admirei do Colin Firth e da Kristin Scott Thomas.
Citações:
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